BARROS, Joaquim de
nasceu em Meixedo, concelho de Montalegre, em 09.07.1930. Após o serviço militar obrigatório aventurou-se a ir trabalhar para Angola, em 1956. Chegou sem qualquer recomendação. Começou pelo Lobito, Porto Amboim, Nova Lisboa, Bailundo, sempre na tentativa de encontrar trabalho e gosto para se fixar. Frustrado com o ambiente dessas localidades do centro de Angola, foi se até Cabinda, onde a vida não lhe foi fácil. Nessa altura sujeitou se a andar 50 km a pé, até Lander, onde parou cerca de um ano. Por essa altura ingressou na CUF e permaneceu cerca de 4 anos em Massada. Em 1996 veio a Portugal e casou com a Prof. Ana Pinto Matos Fernandes de Barros, de Canelas do Douro. De regresso a Angola fixaram se em Catumbela, onde, por conta própria criou uma fazenda para desenvolvimento da agropecuária. Chegou a ter 150 cabeças de vacas leiteiras. Aí (no Lobito) nasceram dois filhos, hoje licenciados: A Eng.e Paula e o Dr. Nuno de Barros. A vida tinha prosperado substancialmente quando se deu a independência de Angola, motivo que levou toda a Família a regressar, sem nada. Mas, tal como lutara em Angola, J. de B. partiu novamente do zero. Radicou se em Canelas do Douro e aí comprou duas Quintas, uma delas de grandes tradições históricas: pertencera ao General Silveira (Conde de Amarante). Com os filhos desenvolveu a parte agrícola e tornou se produtor de vinho, engarrafado com o rótulo de Solar da Silveira e com distribuição nacional. Além disso tem em marcha um projecto para transformar a Casa senhorial em hotel de turismo rural.
In ii volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses, coordenado por Barroso da Fonte, 656 páginas, Capa dura. Editora Cidade Berço, Apartado 108 4801-910 Guimarães - Tel/Fax: 253 412 319, e-mail: ecb@mail.pt Preço: 30€
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